14.8.07

Ah, poesia...Onde é que você está?Hoje quando virei a esquina daquela vírgula, quase... Quase te peguei pelo braço, e aí ia entender o porquê de tanta fuga.Ia interrogar-lhe até você cair de joelhos.Ia torturar-lhe até que me dissesse tudo, até que se realizasse, até que explodisse.Você na cadeira elétrica, poetando, implorando liberdade, como toda boa poesia implora e eu rindo-me por dentro, chorando de alegria.Um dia ainda te pego.Ainda arranco-lhe os olhos.Porque gosto de poesia cega.Depois digo-lhe tudo que passei sem você, até você prometer, mentindo, nunca mais me deixar.

2 comentários:

Unknown disse...

"até você prometer, mentindo, nunca mais me deixar."
vou avisar meu aurélio para, pela personalidade, transpor poesia para S.m., e o poema, mais único, menos gênero, pode até substitui-la.

só troca que eu não saberia avaliar..

marcio castro disse...

que delícia! bom passear por aqui!
beijos, la boheme.