não que morna, envolta, deixasse de ser dolorido. colorido, era. pressentia a luz, que pra além da dura dor de até ali, haveria uma dor ainda maior, uma dor queda no precipício inesperado, precipício-fossa-túnel sem atalhos impossíveis.
não que ali. quieta, agitada. respirando, agora com alguma paz. soubesse essa paz um fim. pressentia a força de um vácuo, buraco-túnel-fosso que cairia ela para cima.
ela que era feita menos de pensamentos e mais de peles sensíveis sobrepostas.
sua gestação seguindo pelo faro o rastro da luz.
o rastro que ela sentia, pressentia, percebia puxando no seu antes, era o fosso-túnel-buraco pra cima, que ela agora sabia.
ser-lhe-ia dada a luz.
a dor da vida, insuperável.
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