16.11.09

Caminhando contra o vento
Na espiral des(cons)trutiva da minha cabeça e coração
Aplicando quando posso meu terrorismo de base
Amando em silêncio e cantando alto pelas ruas
Esperando amanhã, quem sabe, não esperar mais nada
Desacreditando cada dia mais da técnica dos técnicos do tecnicismo burrificante
Buscando a poesia na ação e no papel
Lugar de poesia é na calçada
(Corre poesia e se joga na frente de um carro, mostra a que veio!)
Eu vim pra ser poesia
Me jogo, recolho meus pedaços e recomeço
Recomeçando, eu vou.

Um comentário:

Anônimo disse...

minha alma de poeta está muito peturbada
insana, perdida, desgovernada
nem rima, nem ritmo, não me sai nada

as únicas coisas que consigo tecer
são aquelas vem de uma louca
e nelas denovo penso ao amanhecer

"Se esta rua fosse minha
Eu sentava no meio dela
Nua e brilhante
Pedia pra chover
Mandava sumir tudo que é gente
Te fazia aparecer
Você botava teu bloco na minha rua
E a gente dançava
até amanhecer."

só vejo, não toco
não sei que sei
não sabendo só tenho uma certeza
que se ali fosse eu a aparecer
brilhar também a mais indicada coisa a fazer

(pelo menos até começar a chover)