Caminhando contra o vento
Na espiral des(cons)trutiva da minha cabeça e coração
Aplicando quando posso meu terrorismo de base
Amando em silêncio e cantando alto pelas ruas
Esperando amanhã, quem sabe, não esperar mais nada
Desacreditando cada dia mais da técnica dos técnicos do tecnicismo burrificante
Buscando a poesia na ação e no papel
Lugar de poesia é na calçada
(Corre poesia e se joga na frente de um carro, mostra a que veio!)
Eu vim pra ser poesia
Me jogo, recolho meus pedaços e recomeço
Recomeçando, eu vou.
Um comentário:
minha alma de poeta está muito peturbada
insana, perdida, desgovernada
nem rima, nem ritmo, não me sai nada
as únicas coisas que consigo tecer
são aquelas vem de uma louca
e nelas denovo penso ao amanhecer
"Se esta rua fosse minha
Eu sentava no meio dela
Nua e brilhante
Pedia pra chover
Mandava sumir tudo que é gente
Te fazia aparecer
Você botava teu bloco na minha rua
E a gente dançava
até amanhecer."
só vejo, não toco
não sei que sei
não sabendo só tenho uma certeza
que se ali fosse eu a aparecer
brilhar também a mais indicada coisa a fazer
(pelo menos até começar a chover)
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