Sem nenhuma dignidade mágica eu peço:
Me deixa esconder embaixo das tuas asinhas?
Me deixa ficar aqui quieta até passar a tempestade do tempo confuso.
Sem nenhum brilho grande, sem grandeza grande eu peço.
E por menor que seja meu movimento de esconder embaixo das tuas asas, tem ele a grandeza do medo, a grandeza do coberto na chuva.
A grandeza do tempo presente, de tão grande que é, tão grande que é, acaba assim ó.
A grandeza do amor imperfeito.
Perfeito que é.
O extremo. Momento extremo em que o corpo arrepia e pede um pouco mais de vida. Situação limite. Loucura? Fluxo desgovernado do pensamento, sem pretensões estéticas de primeiro plano.
12.9.09
4.9.09
O amor mata.
Traz junto consigo a semente de seu próprio fim.
Carinho demais, atenção demais, verdade demais, presença demais, doação demais, sorriso demais, alegria demais, afinidade demais.
Mata.
Vai corroendo por dentro e quando se vê, só sobraram as beiradas.
Mata, mata, mata.
O amor.
E quando se vê não sobrou quase nada.
A não ser a sensação, quase de sonho, de que antes havia alguma coisa ali.
Traz junto consigo a semente de seu próprio fim.
Carinho demais, atenção demais, verdade demais, presença demais, doação demais, sorriso demais, alegria demais, afinidade demais.
Mata.
Vai corroendo por dentro e quando se vê, só sobraram as beiradas.
Mata, mata, mata.
O amor.
E quando se vê não sobrou quase nada.
A não ser a sensação, quase de sonho, de que antes havia alguma coisa ali.
Assinar:
Postagens (Atom)